quinta-feira, 11 de junho de 2015

OSTEOARTROSE E OSTEOARTRITE

Artrite, Artrose, Osteoartrite e Osteoartrose, qual a diferença ?

O termo Artrite é utilizado para definir uma alteração inflamatória que acomete a articulação.
Qualquer pessoa seja um atleta profissional, um esportista de fim de semana ou mesmo um indivíduo mais idoso, quando submetido a determinados esforços mais intensos ou mesmo traumáticos, pode desenvolver um quadro inflamatório da articulação que, nesta fase aguda, recebera a denominação de artrite.
A artrite (inflamação da articulação) pode ser sintoma de inúmeras doenças, sendo sempre de vital importância o diagnóstico da doença que originou a inflamação.
A artrite dos esportistas, como regra é traumática e deve ser diferenciada daquela das outras doenças reumatológicas, dos processos infecciosos, das doenças microcristalinas e, principalmente, da Artrite Reumatóide, esta sim uma doença específica.
Os termos Osteoartrose, Osteoartrite e Artrose definem uma mesma doença que chega a acometer até 30% da população adulta acima dos 50 anos.
Se lembrarmos que o prefixo "artro", vem do grego "arthros" e significaarticulação, e a ele juntarmos o sufixo "ite" que significa inflamação, teremos a etimologia da palavra "artrite". O mesmo acontecerá ao juntarmos o sufixo "ose"que significa degeneração.
Os termos Osteoartrite e Osteoartrose surgiram posteriormente, para exemplificar melhor a doença Artrose, quando foi descoberto que o osso sub condral (embaixo da cartilagem) participava no processo fisiopatológico da Doença.
Resumindo, quando nos referimos a Osteoartrose, Osteoartrite ou Artrose estaremos sempre falando de uma mesma doença que deve ser tratada o mais precocemente possível, para que a mesma não cause incapacidade.
Os Condroprotetores tem dido uma opção, como terapêutica de base nestas doenças devendo sempre ser associado as demais medidas de ordem geral e a minimização dos fatores de risco. São a Condrotina e Glucosamina.
Mas hoje é top no mercado o DISFOR Peptídios de colágeno, ajudam na prevenção de osteoartrite e cuidados das articulações e também na melhora do estado geral da estrutura de cartilagem. Agir na prevenção e no controle da osteoartrite ou osteoartrose é o principal objetivo do Disfor®. A mecânica de funcionamento do novo suplemento alimentar Disfor é baseada na recuperação e estímulo das células produtoras do colágeno, e também na melhora do estado geral da estrutura de cartilagem já existente. Além disso, sua produção é de origem bovina, desenvolvido por meio da popular “geleia de mocotó”, que torna a digestão mais eficiente pela ação de enzimas padronizadas (peptídeos), sendo melhor absorvida na parede do intestino.
O exercício é muito importante para o tratamento da artrose. O exercício regular não só o mantém ativo e móvel, mas também ajuda a desenvolver os músculos e a fortalecer as articulações. O seu médico de família ou fisioterapeuta pode dar-lhe um plano de exercícios para fazer em casa. 

Nap Figueiredo

quinta-feira, 4 de junho de 2015

A VITAMINA D, A VITAMINA DO SOL


Nos últimos anos, tem-se estudado muito o papel da vitamina D no corpo humano. Hoje, sabe-se que as funções desse hormônio vão muito além do metabolismo ósseo e que determinadas situações têm contribuído para a sua deficiência. Recentemente, alguns trabalhos científicos têm mostrado uma relação entre a obesidade e a deficiência de vitamina D. E isso inclui a faixa etária pediátrica.
A fonte principal de vitamina D é a luz solar (vitamina D3), a qual é absorvida pela pele e participa da síntese do hormônio a partir do seu precursor, o colesterol. A vitamina D3 é também encontrada em peixes ricos em óleo, como salmão e cavala. Os cogumelos expostos à luz solar são outras fontes ricas da vitamina D2, a outra forma na qual é encontrada na natureza.
A vitamina D, em quantidades suficientes no corpo humano, garante a absorção eficiente de cálcio e fósforo. Sem a sua presença, apenas 10-15% do cálcio e 60% do fósforo da alimentação são absorvidos. Além dessa função, desempenha várias outras ações biológicas, estando o seu receptor presente na maioria dos tecidos do corpo: inibição da proliferação celular, inibição da angiogênese, estímulo à produção de insulina, inibição da produção de renina e estímulo à ação dos macrófagos.
Os dados epidemiológicos sobre a deficiência da vitamina D são alarmantes, inclusive na faixa etária pediátrica. Estudos recentes realizados nos EUA mostram que mais de 50% dos adolescentes hispânicos e afroamericanos de Boston e 48% dos pré-adolescentes brancos de Maine têm deficiência desse hormônio, ou seja, níveis inferiores a 20 ng/mL.
Causas da deficiência de vitamina D
Sem dúvida, a maior causa de deficiência de vitamina D é a exposição insuficiente aos raios solares. O uso de protetor solar com FPS superior a 30 reduz a produção da vitamina D na pele em mais de 95%.
Pessoas com a cor da pele mais escura têm maior risco de deficiência, já que têm proteção solar natural. Necessitam, portanto, 3 a 5 vezes mais tempo de exposição ao sol para a produção da mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa com pele clara.
Há ainda uma relação inversa dos níveis da vitamina D e o índice de massa corporal, ou seja, a obesidade tem uma associação direta com a sua deficiência. Outras situações também estão relacionadas à falta do hormônio, como síndromes de má absorção intestinal, uso de medicamentos anticonvulsivantes, alguns linfomas e doenças endócrinas, como alterações das glândulas paratireróides.
Consequências da deficiência de vitamina D
A falta da vitamina D no corpo resultará em anormalidades do metabolismo do cálcio, do fósforo e, consequentemente, dos ossos. Como não se consegue uma quantidade adequada de cálcio no organismo, que é essencial para diversas funções celulares, esse mineral é mobilizado do esqueleto, gerando uma diminuição da sua densidade, o que leva à osteopenia e osteoporose. Nas crianças, as modificações estruturais dos ossos em desenvolvimento provocam uma variedade de deformidades esqueléticas, classicamente conhecidas como raquitismo.
Além das alterações ósseas, a deficiência de vitamina D causa fraqueza muscular e, recentemente, tem sido associada ao desenvolvimento de doenças autoimunes, como diabetes mellitus tipo 1, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus, etc.
A vitamina D é boa para fortalecer os ossos, fixando o cálcio; proteger o coração; para uma gravidez segura; previnir e controlar o diabetes, entre outras coisas.
Como se evitar a deficiência de vitamina D
Sem dúvida, a exposição solar nos horários recomendados (luz solar direta, sem a aplicação de protetor, por uns 15 a 20 minutos), além da ingestão de alimentos ricos em vitamina D (tabela abaixo), é a forma mais barata e eficiente de se evitar a sua deficiência.
Exemplos de alimentos ricos em vitamina D
Óleo de fígado de bacalhau, Salmão, Sardinha, Cavala, Atum, 
Cogumelo shiitake (fresco ou desidratado), 
Gema de ovo
Alimentos fortificados (leite, sucos, iogurtes, margarina, cereais)
Recentemente, tem-se recomendado a suplementação de vitamina D a um grande número de pessoas sob risco de deficiência hormonal. Através da consulta médica, procura-se identificar situações de risco, como baixa exposição solar, ingestão de quantidades insuficientes de alimentos ricos em vitamina D ou ainda o diagnóstico de doenças que interferem no metabolismo da vitamina D ou de cálcio/fósforo.Nesses casos, a suplementação oral é muito importante. No mercado, já se encontram disponíveis preparações em gotas, de fácil ingestão até para os recém-nascidos. As doses e preparações devem ser individualizadas e o acompanhamento médico é essencial.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

MELASMA: O QUE É? TRATAMENTO

Melasma

MELASMA 2
O QUE É?

Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, mais comumente na face, mas também pode ocorrer nos braços e colo. Afeta mais frequentemente as mulheres, podendo ser vista também nos homens. Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta condição está relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, à gravidez e principalmente à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição  à luz Ultravioleta  e mesmo à luz visível. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética e  histórico familiar também influencia no surgimento desta condição.

SINTOMAS

Começam a aparecer manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior (o chamado “buço) e nas têmporas, lateral dos braços e colo. As manchas têm formatos irregulares e bem definidos, sendo geralmente simétricas (iguais nos dois lados). Muitas vezes as pessoas relacionam o surgimento da mancha ao uso de algum creme, um procedimento de depilação com cera, acidentes domésticos com calor ou forno, mas todas essas possibilidades são apenas “mitos”, não comprovados cientificamente.
MELASMA
TRATAMENTO

O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar esta condição. Os tratamentos variam, mas sempre compreendem hábitos de proteção contra os raios ultravioleta, a luz visível e o uso de medicamentos tópicos e procedimentos para o clareamento. É importante salientar entretanto que o tratamento do melasma sempre prevê um conjunto de medidas para clarear, estabilizar e impedir que o pigmento volte.
Fotoproteção
O ponto de partida para que o tratamento tenha efeito é a proteção contra os raios solares. Aplicar um filtro solar potente físico e químico, com FPS mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo é a medida essencial. Em especial procure filtros que tenham proteções contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O conceito atual do tratamento de melasma considera que o uso de filtros ajuda a estabilizar os benefícios obtidos com o conjunto de medidas descritas aqui.
Cremes
Para ajudar na remoção destas manchas, cremes clareadores podem ser utilizados. Os mais usados são a base de hidroquinona, ácido glicólico e ácido azeláico. Os resultados demoram cerca de dois meses para começar a aparecer. Não é um método que funciona com todos os pacientes. Mesmo com resultados rápidos , o tempo necessário para estabilizar a condição e impedir que mínimas exposições façam retornar o pigmento pode ser de muitos meses ou anos. Assim o conceito principal é que pacientes com esta condição necessitam tratamento constante.
PEELINGS
O peeling pode clarear a pele de forma gradual e até mais rapidamente do que os cremes. Existem diversos tipos de procedimentos: alguns mais superficiais (mais seguro) e outro mais profundos da pele .O dermatologista pode auxiliar na escolha do procedimento mais adequado para cada caso.
Laser e Luz Intensa Pulsada
Há algumas formas de energia luminosa que podem ajudar no conjunto de medidas para clarear o melasma. Esta modalidade de tratamento deve ser realizada com cuidado para não gerar mais pigmentação, motivo pelo qual deve ser realizado por um profissional habituado às fontes de energia luminosa.