quarta-feira, 6 de agosto de 2008

JESUS NÃO É ÍDOLO

Lá pelo mês de fevereiro, fiz um texto em que chamei Jesus de meu ídolo. Mas já o corrigi depois que li o texto que vou publicar hoje. Realmente, eu estava equivocado ao redigir assim. Por quê? Ao ler a revista Brasil Cristão, assumi que não é bem assim. Permita-me o padre Zezinho tentar resumir aqui seu artigo com este título na revista.

Ídolo é um falso Deus. E Jesus é Deus pleno. Por isto, não podemos chamá-lo assim. Nem chamar ninguém de nosso ídolo, nem dizer que adoramos alguém. Adorar só a Deus. Podemos querer bem, amar, curtir, admirar alguém.

Estátuas e imagens não atrapalham em nada quando são tratadas como objetos de culto e não sujeitos do culto. Como exemplifica Pe. Zezinho, uma faca é coisa boa quando bem usada. Mal usada pode ser uma arma perigosa.

Estátuas e imagens usadas por cristãos inteligentes são apenas instrumentos de culto. Para o cristão mal evangelizado, se for católico, elas podem levar à idolatria ou ao culto errado que a Igreja condena. Se for crente fanático, elas viram objetos de calúnia, porque ele passa a acusar de idolatria o que não é de sua igreja, só pelo fato de tal pessoa usar imagens. Ele se ofenderia se o chamássemos de assassino só porque tem uma faca em casa? Ter uma faca e usá-la direito não é pecado; ter imagens e usá-las direito, também não. Está na Bíblia, deles e na nossa, Deus permite e manda fazê-las, desde que não sejam adoradas, mal usadas. Portanto, não devemos ter ídolos.

Cá entre nós, católico evangelizado não adora santo nem imagem. Ele venera e respeita. Só adora a Deus. Cá entre nós, evangélico evangelizado não acusa levianamente os outros de idólatras, respeita e acaba entendendo que tanto na nossa igreja como na dele, há idólatras. Todo aquele que põe alguma coisa acima de Deus é idólatra. Quem julga os outros também é. Há muitas maneiras de ser idólatra: uma delas é sair por aí julgando os outros e achando-os menos cristãos do que nós. Portanto, “estátuas e imagens não atrapalham em nada, desde que sejam tratadas como OBJETOS de culto e não como SUJEITOS do culto”. Sejamos cristãos evangelizados.

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