sábado, 8 de dezembro de 2012

REFLEXÃO DE NATAL

Para falar do Natal de 2012, baseio-me num texto do padre Benedito Ângelo publicado na revista Brasil Cristão.

Será este Natal só mais um aniversário de Jesus nascido em Belém? Será só a troca de presentes de todo ano? Será aquilo que redigimos nos cartões desejando “Feliz Natal”? Gostaria tanto que fosse de outra forma. Na verdade, se a gente pensar devidamente, sentimo-nos constrangidos em desejar aquilo que não sentimos. Por que a verdade do Natal anda tão escondida? Quando olhamos detidamente nos preparativos, parece-me que tudo conduz ao Papai Noel, o velhinho de vermelho, de barba branca, que daria muitos presentes às crianças. Nossa fé pequena parece encobrir o verdadeiro presente deste tempo, de abrir o coração e acolher o Coração do Deus-menino para celebrar o nascimento do nosso Salvador e Redentor. Acredito que estamos trocando a manjedoura pelo comércio, a luz das velas pelos pisca-piscas.

Será que dizer “Feliz Natal” hoje não é um desejo vazio satisfazendo os interesses pouco cristãos de uma sociedade que ainda não entendeu que Natal é festejar o Deus-amor, que se tornou humano? O que precisamos é deixar que nosso coração seja humanizado pelo amor em toda a sua dimensão ágape, de Deus para nós e de nós para os irmãos, pois quanto mais humanos formos, mais próximos de Deus estaremos.

Como diz o padre Benedito Ângelo em seu texto, assim pensando, podemos criar coragem e dizer “Feliz Natal”, acreditando que no Natal celebramos o pulsar do coração de Deus na história humana. Em Jesus menino, o humano e o divino se abraçam! Eis o sentido do Natal: o encontro! De um lado, Deus misericordioso que deseja encontrar nosso coração. De outro, homens e mulheres sedentos de um encontro definitivo com o Amor, que nos dá o sentido da vida, a Salvação.

Mesmo que muitas vezes nos desanimemos com o que vemos no mundo, vendo Shoppings lotados, mas Igrejas vazias, muitos preços marcados, mas poucas preces, muito ódio no lugar do amor, Mesmo assim, encorajo-me para dizer que presentes são bem vindos, mas não podemos nos esquecer que Natal é presença e que Deus é o presente na pessoa de Seu filho Jesus menino.

E imitando o padre no seu texto, digo que na simplicidade da noite mais iluminada da história nasceu Jesus e, respirando fundo, sacudindo a minha fé pequena, encho-me de esperança, desejando “Feliz Natal”. E que o Ano que vai se iniciar, 2013, seja tempo de graça, de presença, de encontros, de vida e de humanização. Um abraço grande.

Napoleão

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