segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A NETA E O AVÔ

Encontrei este texto na Internet. Gostei muito, pois revela um sentimento forte e lindo que povoa a alma humana. Não sei o autor, estava um pouco fragmentado, então coloquei um pouco de mim e ofereço às minhas queridas netas:

A pequena menina se ajeita no colo do seu avô, como uma ave pequena que encontra conforto e abrigo no calor de um ninho.

E o avô, ao fitar os olhos da querida neta, sente que de alguma forma o seu olhar se torna imortal. O olhar da neta e o olhar do avô, as duas extremidades do tênue fio que se desenrola na vida. O respirar é suave, as mãos seguram firme. Pode-se perceber a beleza da vida: os dias e as noites, o sol e o luar. O balanço das árvores com o vento e a mansidão do mar na calmaria. O gorjeio dos pássaros nas alturas e o perfume das flores que inebria os sentidos. A grandeza de Deus na fragilidade da vida. As riquezas que fazem parte da existência e que trazemos escondidas no fundo de nossas almas. O abraço divino de Jesus que aguça a nossa capacidade de amar. Às vezes, a neta dorme no colo aconchegante, outras abre aquele sorriso angelical que vive para sempre no coração enternecido do avô.
Napoleão

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

FALANDO DE AMOR

Podemos dizer que o amor não é uma equação matemática: eu muito legal + você linda = dois apaixonados. (rsrs) Não funciona assim. Ninguém ama alguém porque ele se veste bem, tem muitas qualidades, é educado e por aí afora. O amor acontece por empatia, sintonia, magnetismo, mais pela flecha do cupido do que por uma ficha limpa. Na verdade, amamos pelo cheiro, pela paz que o outro nos dá, pelo mistério de Deus. Amamos pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo o que o amor tem de indefinível, de inefável. Reflete o estado de graça, de deslumbramento, é encaixe, preenchimento, entusiasmo; encaixa os opostos, preenche o vazio, entusiasma até os momentos de nostalgia. Vejam este poema que vi na net, sintam se não é ágape:

“Hoje perguntei-me…
O que é o amor?
O que é amar?
Ama-se um corpo, uma maneira de ser ou um todo?
Será que existe almas gêmeas?
Será que existe amor de almas?
Sim!
Acredito que existe sim.
Quando o amor acontece sem se procurar.
Quando não se exige…
Quando simplesmente acontece…
Quando menos esperamos…
O amor de almas…
É um amor que se doa…
Com fidelidade…
Sinceridade…
Dedicação…
Emoção…
Não importa quando se vão encontrar…
Nem a distancia que os teima em separar…
Mas quando se encontram é como um resgate de vidas…
Que chega ao fim no sublime momento do reencontro…
Ontem tão amada…
No hoje tão vivenciada.
O amor de almas não consiste só nos desejos…
No sexo…
É muito mais que o querer…
Desejar…
Sentir…
É precisar um do outro.
Como a abelha precisa da flor.
O amor de almas é intenso…
Tão intensamente sentido por nós…
Que nem o tempo…
Nem ninguém…
Um dia vai conseguir apagar das nossas vidas…
Porque simplesmente é um amor de almas…
E um amor assim não se esquece…
Simplesmente acontece…”


O poema é lindo e encerra uma verdade, mas o amor precisa de cuidado. Ele é tudo que já dissemos, é dedicação e entrega. O amor é um exercício de jardinagem. Temos que fazer como um bom jardineiro que cuida de seu jardim. É preciso arrancar o que faz mal, preparar o terreno, semear, ser paciente, regar, tomar conta. Estar preparado porque pode haver chuvas em excesso, secas ou pragas. Nem por isso o bom jardineiro abandona seu jardim. Assim precisamos ser diante do amor: aceitar, valorizar, respeitar, dar afeto, ternura, admirar, compreender, simplesmente amar.
Napoleão

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

AS ÁGUIAS E OS HOMENS: RENOVAÇÃO

NO INÍCIO DE MAIS UM ANO NOVO, PRECISAMOS RENOVAR PORQUE CASO CONTRÁRIO, ELE NÃO SERÁ NADA NOVO. VEJAM ESTE VÍDEO:

COM O MEU ABRAÇO,
NAPOLEÃO

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

BODAS DE AZEVICHE

Hoje, dia 3 de janeiro, eu e Cleusa celebramos nossas bodas de azeviche. Um nome estranho para 43 anos de matrimônio. Mais uma data para comemorar nosso casamento na noite chuvosa de 3 de janeiro de 1970 na nossa magistral catedral e no altar de Santo Antônio com a presidência do saudoso padre Fuhad.

São quarenta e três anos de vida matrimonial, obviamente nas alegrias e tristezas, na saúde e na doença, nos tropeços e percalços, nas conquistas e vitórias. Somos abençoados. Naquele dia chuvoso as mãos poderosas de Jesus tocaram-nos, entusiasmaram nossos corações para sempre. Hoje, no dia a dia, Ele está conosco iluminando nosso caminho que Deus nos preparou e nos confiou quatro filhos maravilhosos e, por enquanto, três netas sensacionais.

Bodas de azeviche. Achei estranho também. Mas fui checar. Azeviche é uma gema orgânica produzida por plantas e animais como a pérola, o coral, o âmbar, o marfim. Assim como a pérola possui um valor inestimado, o âmbar negro serve às esculturas pelo polimento ou jóias. Pelos nossos 43 anos de matrimônio, presenteio no mundo virtual minha esposa com o anel da ilustração, anel com azeviche em ouro branco e preto e brilhante nas mesmas cores, design Andree Guittcis.

Cleusa, te amei lá trás no tempo, há mais de quarenta e seis anos; te amo hoje no presente e te amarei sempre não pelo infinito enquanto dure, mas por todo o infinito que Deus prometeu à humanidade e nós, pela fé, cremos.

Napoleão

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ENFIM ...

Enfim começamos 2013, hora de relembrarmos novos sonhos,

conhecer pessoas novas, viajar, crescer, amadurecer, rir, chorar, rezar, orar.

Espero que esse ano seja ótimo, façamos de tudo para dar certo,
aproveitemos as oportunidades, sejamos felizes, busquemos a Deus.

As alegrias, risadas podem até serem passageiras,
Mas as marcas que elas deixam podem durar a vida inteira.

Vamos em frente, continuemos algo que não terminamos,
comecemos um sonho que não se realizou.

E vivamos cada dia como se fosse único, que não se repete...
Agradeçamos Jesus, que nos salvou e nos ama ...

Napoleão