
“Hoje perguntei-me…
O que é o amor?
O que é amar?
Ama-se um corpo, uma maneira de ser ou um todo?
Será que existe almas gêmeas?
Será que existe amor de almas?
Sim!
Acredito que existe sim.
Quando o amor acontece sem se procurar.
Quando não se exige…
Quando simplesmente acontece…
Quando menos esperamos…
O amor de almas…
É um amor que se doa…
Com fidelidade…
Sinceridade…
Dedicação…
Emoção…
Não importa quando se vão encontrar…
Nem a distancia que os teima em separar…
Mas quando se encontram é como um resgate de vidas…
Que chega ao fim no sublime momento do reencontro…
Ontem tão amada…
No hoje tão vivenciada.
O amor de almas não consiste só nos desejos…
No sexo…
É muito mais que o querer…
Desejar…
Sentir…
É precisar um do outro.
Como a abelha precisa da flor.
O amor de almas é intenso…
Tão intensamente sentido por nós…
Que nem o tempo…
Nem ninguém…
Um dia vai conseguir apagar das nossas vidas…
Porque simplesmente é um amor de almas…
E um amor assim não se esquece…
Simplesmente acontece…”
O poema é lindo e encerra uma verdade, mas o amor precisa de cuidado. Ele é tudo que já dissemos, é dedicação e entrega. O amor é um exercício de jardinagem. Temos que fazer como um bom jardineiro que cuida de seu jardim. É preciso arrancar o que faz mal, preparar o terreno, semear, ser paciente, regar, tomar conta. Estar preparado porque pode haver chuvas em excesso, secas ou pragas. Nem por isso o bom jardineiro abandona seu jardim. Assim precisamos ser diante do amor: aceitar, valorizar, respeitar, dar afeto, ternura, admirar, compreender, simplesmente amar.
Napoleão
Adorei o blog, escreve muito bem.
ResponderExcluirObrigado.
Excluir