segunda-feira, 17 de março de 2008

MARIA, UMA GRANDE MULHER

Após ler alguns artigos do Pe. Zezinho sobre Maria, senti um desejo enorme de me manifestar nesta Semana Santa . Sempre estranhei nas igrejas algumas atitudes de padres e fiéis ao se referir à nossa mãe querida. Para mim também há um exagero. Algo que não entendo. Maria foi uma grande mulher, uma grande esposa e uma grande mãe. E antes de Jesus exalar o último suspiro no Calvário, nos deu Maria por mãe na pessoa de João.

Ela não pede que a louvem. Ela se proclamou uma serva do Senhor (Lc 1, 38) que olhou para a sua pequenez (Lc 1, 41). Portanto, como afirmou o padre em seu artigo, Maria é cristocêntrica, ela quer que se dê atenção ao seu filho e não a ela em primeiro lugar. Justamente por isto, ela é grande, porque sempre soube do seu lugar nos desígnios de Deus. Todo o poder foi dado a Jesus, não a Maria. Ela pede, não faz milagres. Quem faz é Deus, Ela não é onipresente, onisciente e onipotente. Só Deus. Pela visão beatífica, que substitui nossa fé terrena quando formos ao Reino Celestial, pela visão de Deus, Ele permite à Maria e aos santos e santas intercederem por nós. Ela não é deusa e precisa pedir a Deus os milagres que pedimos a ela.

Padre Zezinho ainda diz lindamente, “como lua, ela recebe sua luz do Sol que é Jesus e passa a luz de Jesus para nós”. Ela não quer disputar um lugar de destaque como fazem em muitos lugares. Ela quer que toda a atenção seja dada ao seu Filho, como no Santuário de Aparecida, enquanto sua imagem fica no fundo, pequena, destaca-se o grande altar onde está Jesus Cristo. Sim, ela tem limites, só o Deus Trino tudo pode. Reflitamos e sem nos confundir.

Na Assunção, nós cremos que Deus a levou de modo especial da mesma forma que a escolheu para mãe de Jesus de modo especial. Ela é especial para nós. É mãe querida que teve uma maternidade milagrosa e uma morte igualmente milagrosa. Sua beleza reflete a sua extrema humildade e sua pureza virginal. Trata-se do esplendor absoluto que provém da plenitude da graça que lhe é particular, plenitude que o próprio Arcanjo Gabriel saudou e que tão admiravelmente exprime São Luís Maria Grignon de Montfort, por meio destas palavras: "Deus Pai juntou todas as águas, e chamou-lhes mar; juntou todas as graças, e chamou-lhes Maria."


VISITEM O SITE DO PADRE ZEZINHO: http://www.padrezezinhoscj.kit.net/entrar.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário