segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ISTO É VIVER UMA VIDA ABUNDANTE VERDADEIRA PARTE III

PARTE III

Bênçãos materiais, também
E, a propósito, se a nossa maneira de viver agradar a Deus, o que serve para o nosso bem, e se buscarmos primeiramente o reino de Deus, que é o objetivo da vida – e deve ser – e Sua justiça, que é o caminho justo de vida, Ele diz que todas estas coisas materiais serão acrescentadas.
Talvez Deus não permita estas coisas do jeito que esperamos. Isto pode levar algum tempo, mas teremos as coisas materiais de que realmente necessitamos, até mesmo aquelas mais luxuosas, desde que nossa vida nos seja agradável. E as possuiremos quando aprendermos a usá-las.
Que é uma vida abundante? Que é abundância? Aqui está uma definição: “Fartura sem limite”. É o mesmo que grande quantidade – grande abundância de vida, e vida verdadeira. Quer dizer também exuberância. Este foi o tipo de vida que Jesus teve, e que nós também podemos ter. Essa é a vida que teremos no reino de Deus. É a vida pela qual devemos nos esforçar e, com a ajuda de Deus, desenvolver gradativamente. Esta é a vida que nos desafia, e que devemos cultivar, a vida suscitada dentro de nós pelo Espírito de Deus – a vida FELIZ, de GOZO e ABUNDÂNCIA.
DEUS é a fonte
Poderemos alcançar recursos abundantes, se soubermos onde obtê-los. Mas a riqueza material não os oferece a ninguém. Ela apenas poderá ser uma conseqüência deles.
Eles não procedem do seu interior, nem você poderá obtê-los “por aí”. Porém você poderá recebê-los de cima, do alto, somente do Deus Todo-Poderoso. O Deus Todo-Poderoso é o grande Dador, não somente de vida, mas da vida mais abundante. Deus é a fonte de grandes recursos. Ele é o Deus Onipotente.
O Deus Onipotente dispõe de um incomensurável poder para nos oferecer, o qual Ele nos dará gratuitamente. Pois dEle receberemos a FÉ abundante, por meio da qual alcançamos esse poder; a fé representa o instrumento que inviabiliza a falta de coragem diante dos obstáculos, fazendo-nos conhecer cada problema pendente de solução; a fraqueza será substituída por esse poder, que suscitará o amor, apagando as amarguras e o ressentimento quando outras pessoas nos fazem mal.
O AMOR de Deus realmente cobrirá tudo aquilo e vai expulsar toda a dúvida, amargura e fraqueza. Pois Deus nos oferece os recursos da SABEDORIA que não possuímos por nós mesmos. Ele é o Senhor de toda a sabedoria e conhecimento. Ele mesmo diz que se alguém tem falta de sabedoria, peça-Lhe que Ele a dá liberalmente. E se acreditamos nisso, de verdade, ela nos será dada, inclusive o entendimento! Partindo daí, virão o zelo e a energia – a energia dinâmica verdadeira e viva – necessária para que realizemos a obra que precisamos cumprir.
Precisamos ser humildes, assim teremos A FÉ e o PODER DE DEUS. Esse poder não tem limite. E mediante essa fé que vem de Deus seremos fortes. Não haverá fraqueza, mas uma grande força. Teremos sabedoria e coragem. Teremos tudo, cada recurso que necessitarmos.
E como cristãos, desejaremos que outros também vivam uma vida abundante, até que alcancem o seu potencial pleno, ao cúmulo de suas capacidades. Estaremos interessados no bem-estar deles. Assim fazendo, em lugar da autoconfiança no mau sentido, teremos a fé em Deus.

Napoleão (adaptado de Herbert W. Armstrong)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ISTO É VIVER UMA VIDA ABUNDANTE VERDADEIRA PARTE II

PARTE II

Cristo trouxe vida abundante
Ordenemos esta matéria. O fundador da religião cristã, Jesus Cristo, disse que veio à terra com um propósito. Eis o que Ele disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). Jesus veio para nos trazer “VIDA ABUNDANTE”. Será que sabemos o que é isso? O desejo do Deus Todo-Poderoso é que o verdadeiro cristão tenha uma vida de GOZO.
Será que sabemos que se tivermos uma vida cristã verdadeira e o Espírito de Deus dentro de nós, isto acontecerá? Como dissemos, isto nos fará “produzir frutos”. Então, que tipo de frutos produzirá uma vida cristã verdadeira? É claro que não falamos de uma vida infeliz e mórbida. Aqui está o fruto. Eis aqui o que emanará de uma vida cristã verdadeira. Está em Gálatas 5, começando com o versículo 22: “O fruto do Espírito” – isto é, o fruto do Espírito de Deus. É o Espírito Santo que Deus concede somente àqueles que são verdadeiramente convertidos. O fruto do Espírito é, primeiro de tudo, o AMOR – e em segundo lugar, é “GOZO”. Gozo é felicidade, e felicidade plena até transbordar. Você não acha que é uma vida diferente daquela que é vazia, mórbida e infeliz? É uma vida de amor que transborda espontaneamente de nosso interior.
A vida pode ser radiante
O primeiro “fruto do Espírito de Deus” é o AMOR. O amor que faz o rosto resplandecer. Ele mostra o que você realmente emite e que você está radiante e feliz. O amor se transforma em GOZO, o segundo produto do Espírito de Deus. O terceiro fruto é a “PAZ”. Em lugar de contenda, ressentimento, amargura, infelicidade e controvérsia – que não estimula a paz, mas a guerra – você terá paz pessoal, com o seu próximo e com Deus. O fruto seguinte e a “longanimidade”, sinônimo de “paciência”. A impaciência, mais do que outra coisa qualquer, faz com que as pessoas sejam infelizes! Se realmente você vier a ter paciência, você terá um dos atributos que o fará feliz e tornará a sua vida mais digna. Logo em seguida, vem a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão e a temperança, contra as quais “não há lei”. São também frutos do Espírito, que espontaneamente saem de dentro de você. São refletidos por você mesmo, que o irradia a todo o tempo, se você for um verdadeiro cristão.
É claro que todos enfrentaremos problemas e preocupações. Isto é bom para nós, pois tem um propósito em nossa vida – a de nos ajudar a desenvolver o nosso caráter. E um cristão verdadeiro entende isso muito bem. Isto não o fará infeliz. Todos nós passamos por provações. Todos teremos preocupações, problemas e provações exatamente como os demais. Eles servirão para nos testar, fortalecer e construir o nosso caráter. E esse é o verdadeiro propósito de nossa existência – nos tornar semelhantes a Deus. Como Jesus Cristo, nós podemos nascer no reino de Deus. Certas pessoas, quando algumas dessas provações e problemas aparecem, pensam que ninguém mais passou pelas mesmas experiências. Acham que é alguma coisa estranha que lhes é incomum. Não é verdade! Qualquer outra pessoa vive os mesmos problemas e preocupações e tem problemas a enfrentar e superar, e luta pelas soluções da mesma maneira que elas.
Cristo sofreu, e disse aos Seus apóstolos: “Deixo-vos o meu gozo”. Disse mais: “Eu vim para que tenhais vida, e a tenhais em abundância“. Ele veio para nos dar a VIDA ABUNDANTE. Pois Ele mesmo teve este tipo de vida. Ele era feliz, e cheio de gozo, ainda que fosse, ao mesmo tempo, um homem de dores – e por quê? Porque ELE AMOU a todos os seres humanos e viu o caminho que seguiam. Viu como se destruíam a si próprios, trazendo sobre si mesmos a infelicidade e o vazio, o medo e a preocupação, a pobreza, a doença e, enfim, os sofrimentos. Ele participou dos seus sofrimentos. Ele foi um homem de dores, mas ficou pesaroso por eles. Mas Jesus era um homem que possuía felicidade interior, dando um exemplo de vida para todos nós. E veremos na parte III, bens materiais também estão inclusos.

Napoleão (adaptado de Herbert W. Armstrong)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ISTO É VIVER UMA VIDA ABUNDANTE VERDADEIRA

PARTE I
“O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João. 10, 10).

Encontrei na Internet um texto de Herbert W. Armstrong (1892-1986), publicitário, educador, apresentador, filantropo, “embaixador não oficial para a paz mundial”, conhecido e amigo de líderes ao redor do mundo, um dos mais proeminentes líderes religiosos do século 20, que retrata de forma convincente e esclarece o texto bíblico de João, 10, 10. Formatei-o e o adaptei para resumi-lo. Mesmo assim, teremos três partes, facilitando a leitura.
Por que as pessoas religiosas freqüentemente acham que a vida religiosa consiste em abandonar todos os divertimentos e as alegrias da vida – e a fim de agradar a Deus, acham que devem suportar uma vida de mórbida tristeza?
Para muitas pessoas o pecado consiste em coisas desejáveis. Para elas, o pecado vai de encontro a uma lista de várias coisas a que se deve dizer “não”. Como “Não dance”, “Não jogue cartas”, “Não vá ao teatro”, “Não tome bebida alcoólica”. “Não faça isso” e “Não faça aquilo”!
O que está errado com a religião?
Certa vez, diz o autor, uma senhora, esposa de um eminente advogado lhe disse: “Eu jamais poderia ser uma cristã. Ora, se eu tivesse de abandonar a dança, o jogo de cartas, o teatro e todos os prazeres da vida, finalmente, o que me restaria para viver?” Certo filósofo, editor e conferencista mundialmente famoso, que o autor conheceu – o qual também não tinha tendência religiosa – disse-lhe que não desejava ter uma vida reprimida, ou sob dolorosa penitência. Continuou ele: “Eu desejo ter uma vida radiante, alegre e bem relacionada, e com um sorriso, encontrar-me com as pessoas”. Aparentemente, ele admitiu que uma vida feliz não consistia numa vida religiosa. Contudo, o que é estranho, é que nenhuma dessas pessoas sabia como viver. Muito poucas pessoas têm encontrado, ou experimentado, a verdadeira vida abundante.
Fomos destinados a sermos felizes!
Entretanto, o Criador, que nos deu o ar que respiramos, não deseja que vivamos uma vida vazia, deprimida ou infeliz. Nunca agradaremos ao Eterno Deus, abandonando a felicidade, ou qualquer coisa que nos seja útil.
O Deus Todo-Poderoso jamais nos respondeu com um simples “não”, a não ser aquelas coisas que poderão nos prejudicar, prostrar-nos, ou nos levar mais tarde à infelicidade. Naturalmente, algumas delas poderão nos entusiasmar, ou nos dar, temporariamente, um pouco de prazer ou emoção, mas se tornam sempre em um bumerangue. Elas têm como conseqüência uma alta pena, cujo preço é muito alto. Não é um bom negócio.
Deus proíbe aquelas coisas que nos são danosas, que nos causam a infelicidade e, conseqüentemente, resultam em uma vida de tédio e melancolia. Nunca o Deus Todo-Poderoso nos restringe alguma coisa que contribua para a nossa felicidade, bem-estar e prosperidade.
Lembrei-me de um ancião que pertencia a uma dessas religiões em que se pratica muito a “gritaria”. Uma vez, na reunião de uma igreja, ele se levantou e, aos gritos, fez uma pergunta à congregação. Perguntou ele: “Irmãos, vós estais gostando disso, ou simplesmente agüentando-o?”
Algumas pessoas simplesmente toleram os serviços religiosos que são solenes e formais. E outras, emotivas, comparecem a um tipo de reunião, onde há gritarias e reações emocionais, meramente para desfrutarem de uns bons momentos. Nos outros dias da semana, a religião parece não ter nada a ver com suas vidas.
Outros acham que se tornando, como eles mesmos dizem, “salvos”, viverão para sempre, depois de uma vida triste pelo abandono de tudo que eles antes desfrutaram, e que suas vidas sombrias e infelizes, de algum modo, agradarão a Deus, o seu Criador. É claro que este tipo de religião é mais ou menos uma superstição! Na parte II, veremos que Jesus nos trouxe uma vida abundante.

domingo, 21 de agosto de 2011

LEVA-ME A CONVIVER COM AQUELES QUE NÃO PENSAM COMO EU PENSO, SENHOR!

Falando agora de outro assunto, recebi o texto abaixo do Pe. Zezinho. É uma aplicação direta do evangelho de sexta-feira última, 19 de agosto, quando um fariseu perguntou a Jesus qual era o maior mandamento da Lei. E Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua mente: este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.
Faço minhas as palavras do Pe. Zezinho. Quantos de nós, católicos e não católicos, mas que nos dizemos cristãos, precisamos pensar assim e pedir a Deus a humildade necessária para fazer esta constatação e praticar de fato o amor ao próximo. Afinal, só Deus é dono da verdade. Quando somamos, o amor engrandece; quando dividimos, o inimigo agradece.

Napoleão

LEVA-ME A CONVIVER
(Pe. Zezinho)
Ainda não aprendi a conviver com irmãos e irmãs que não pensam como eu penso, não pregam como eu prego e não oram como eu oro. Ainda não sou suficientemente cristão, por isso mesmo, suficientemente ecumênico. Cristãos de verdade são fraternos e ecumênicos e, embora discordem do modo de crer e afirmar a fé, percebem Tua luz nas outras igrejas. Não se acham os únicos eleitos. Ainda sofro da tentação de achar que sou mais cristão do que eles; que eles precisam mudar e eu não! Preciso aprender urgentemente a praticar este exercício de humildade.
Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são Teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.

Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a Teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do Teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.
Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo Teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao Teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei da Tua misericórdia.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A PRÁTICA DA CURA III

Numa linguagem nos moldes científicos, podemos dizer que o ser humano é corpo-mente-coração-espírito. O corpo é nossa base material, nosso espaço físico. Uma realidade óbvia para todos nós. Mas esta base é limitada. Para termos uma dimensão total é preciso termos uma evolução que chegue ao espírito. O corpo é limitado, finito, planetário. O espírito é a divindade, o infinito, a fagulha divina. Nele se situa a Sabedoria, o Poder, o Amor, a Felicidade, a Vida, a Abundância, a Beleza, entre outros. O espírito é a imanência divina, por isso todos somos iguais. O que nos diferencia um do outro é a mente. O espírito é a Vida de todos, a mente é cada um e seu viver; o espírito é universal, a mente é individual. O espírito é a divindade no ser humano, a mente é o ser humano na divindade. Então, o corpo localiza a criatura humana, a mente a individualiza, o espírito a realiza e plenifica. Somos confirmadamente da estirpe divina. “Também a minha palavra e a minha pregação não se apoiavam na persuasão da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito”. (1 Cor 2, 4).
Na verdade, o Poder Infinito que existe em nós não se explica, se usa. O espírito é a vida da mente, a mente faz o indivíduo e o Poder é acionado através da mente. A estrutura humana é expressão da mente. Como a mente é controlável, a saúde e a doença podem ser controláveis. A mente detém o Poder e a Sabedoria. Ela é uma só, mas tem duas funções ou características: mente consciente e mente subconsciente. A primeira é a mente racional, analítica, objetiva, criativa, seletiva, que pensa, raciocina, imagina, e tudo mais que fazemos e percebemos. O princípio básico criador está aqui. A mente subconsciente é subjetiva, impessoal, não seletiva, não analítica, cujo papel é cumprir o que a mente consciente determina. Tudo o que a mente consciente aceita como verdade, a mente subconsciente executa. Sua função é executar, realizar, materializar, concretizar.
Nosso subconsciente está sempre voltado ao natural, para a vida. Controla todas as ações, situações e funções. Se machucamos, por exemplo, ele desencadeia a ação curadora e faz a cicatrização, estanca o sangue. Ele cuida da nossa vida. Está alerta vinte e quatro horas a cada dia. Nele está o poder curador natural. Sua ação é determinada pelo pensamento sob qualquer forma: palavra, pedido, oração, mentalização, imagem, desejo. É por aí que a ação divina age em nós. Mas, enfatizando, é preciso acreditar, usar a palavra unívoca, o pensamento acreditado, como Jesus nos ensinou.
Há apenas um caminho na vida. O resto será descaminho, a antivida e leva à enfermidade e á morte prematura. Quando fazemos nossa parte, Deus faz a dEle. O caminho é feito de luz, de amor, de felicidade, de saúde, de paz, de bondade, de fraternidade, de criatividade, de positivismo, de aplicação das Leis Universais, de harmonia e do reconhecimento de que somos um ser muito importante criados à imagem e semelhança do Pai e habitantes desse lindo universo de Deus.
Concluindo, já conhecemos o segredo e temos a senha para adentrá-lo, temos a chave para abri-lo. Confiemos e conseguiremos tudo. “Quando me invocardes, ireis em frente, quando orardes a mim, eu vos ouvirei”. (Jeremias 29, 12). Busquemos a maior força curadora do mundo, o amor. Pratiquemos a quadrilogia da vida: amar a Deus, nosso Pai Celeste, amar a si mesmo, ao próximo e ao universo. Assim, as portas se abrirão e teremos sempre o sorriso meigo de Jesus.
Napoleão

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A PRÁTICA DA CURA II

Nascemos para sermos felizes e para vivermos no Reino dos Céus. A bíblia nos diz: “Os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós” (Lucas 17, 20-21). O curioso é que em nós está o Céu e o Inferno. Nós o fazemos. O que é o Reino dos Céus? É o estado de felicidade perene. É neste estado que sabemos, como Jesus nos revelou, que existe um lugar secreto em nós onde habita o Pai. Ensina-nos em seu livro padre Lauro Trevisan, trata-se de um espaço indivisível, inefável, onde a divindade se funde na humanidade, o céu habita a terra, o paraíso mental e espiritual se estabelece no território humano, o Deus no filho de Deus. Este reduto é o Reino dos Céus. Portanto, felicidade não é atitude, nem acontecimento, nem sorte, nem riqueza material: é a substância humano-divina do prazer existencial.
Não há doença que resista esta luz curadora desse nosso Reino dos Céus. Mas como entrar nele? Primeiro, é preciso acreditar nele. Segundo, usando a senha, a chave, a palavra unívoca, dizendo, “abra-te, reino dos céus”. Mas dizer com a fé de um Moisés ao bater com a vara na rocha até brotar água. Difícil de acreditar? Verdade! Por isto, Jesus disse que para entrar no Reino dos Céus é preciso ser como as crianças: simples, crédulo, direito, positivo, sem questionamentos. Todo pensamento acreditado tem o poder de acontecer, de se realizar. Não é difícil ter fé, apesar de assim se pensar. Fé é estado mental de coerência entre a palavra e o significado da mesma. Quando acreditamos que aquilo que estamos dizendo em oração e em nosso pedido é verdadeiro, isto é, que pelo fato de pensar ou dizer, tem que acontecer, temos fé. Simples assim, basta termos a fé simples de uma criança. Basta aceitar como verdadeiro e infalível o princípio que Jesus disse de que pelo fato de pedir, já está alcançado. A fé é a ponte que liga o pedido ao recebimento, é a fusão mental entre a palavra e o conteúdo. Afastemos os pensamentos de medo, de descrença, de dúvida. Eles são devastadores e impedem que alcancemos o que pedimos.
Na verdade, como já foi dito, há um grande poder curador dentro de nós. Usando uma linguagem religiosa, isto nos dá mais força e fé, em nosso íntimo habita Deus, o Deus imanente, veja 1 João 4, 12-13, “Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que estamos nele e ele em nós, por ele nos ter dado o seu Espírito”. Ele é o Pai, como ensinou Jesus. Ele é o Poder, a Sabedoria, a Fonte de tudo. Basta pedir e será atendido sempre. Como diz o ditado, o médico trata a ferida, mas quem cura é Deus. Mas Ele só age em nós por meio de nós. O grande santo Agostinho de Hipona afirmou: “Deus, que te criou sem precisar de ti, necessita de ti para te salvar”. Ou seja, salvar é curar, libertar a pessoa do mal. Ele não nos tira a liberdade, por isto, precisamos querer para que Ele aja. Precisamos pedir, para receber. O pedido acreditado. Usando a palavra que contém a substância divina da cura. A nós cabe pedir, a Deus pertence o dar. Com o pedido verdadeiro, não há falha, porque Deus nunca falha. Esta atitude, tanto serve para nós mesmos como para um pedido de cura dos outros.
Pesquisas científicas atestam que a mente está em todas as células do corpo. O que pensamos, falamos ou fazemos repercute positiva ou negativamente em todas as partes do corpo. Por pensamento, devemos entender aqui palavras, idéias, emoções, sentimentos, hábitos, crenças, sugestões, atitudes, estilos de vida. Somos, já foi dito, o que pensamos, Se pensamos coisas positivas, somos saudáveis; se pensamos coisas negativas, doentes. Se a doença vem até nós é por nossa culpa. Lembremos, “mens sana in corpore sano”, mente sã, corpo são. Mas mente doente, corpo doente. O que quer para você?

Napoleão

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A PRÁTICA DA CURA I

Estou falando mais em cura porque acho que a saúde é o maior bem que temos neste mundo. Mas o poder funciona para tudo: riqueza, sucesso, entre tantas coisas.
Nesta vida terrena o que existe é a causalidade, não a casualidade. As coisas acontecem pela Lei da Causa e Efeito. O efeito resulta da causa. Se pensamos melancolia, teremos melancolia; se pensamos alegria, teremos alegria. Colhemos o que plantamos. Pensamento e palavra são sinônimos. Por isto, se derramamos a tinta escura da tristeza em nossa mente, nossa máquina mental produzirá um produto escuro, a tristeza, até a depressão. Então, derramemos uma tinta cheia de luz, brilhante, na nossa mente para termos um produto iluminado, que é a alegria. O efeito é o produto da causa.
O avião, a televisão, o carro, algum aparelho moderno de tecnologia, tudo que existe tem sua origem na mente de alguém. Pensar é poder. Somos o que pensamos, o que falamos, o que acreditamos, o que rezamos, o que abençoamos, o que amaldiçoamos.
Como isto acontece? Como nosso pensamento se realiza? Podemos criar um pensamento ou recebê-lo. Nossa mente pode agir tanto de dentro para fora, como de fora para dentro. Quando a palavra vem de fora, podemos aceitá-la ou não. Podemos deixá-la entrar ou não. Se a aceitarmos, ela é captada pelo nosso subconsciente, que a metaboliza, a energiza e a realiza. Dessa forma, se alguém nos fizer um elogio e aceitamos isto como verdade, o subconsciente realiza isto na nossa vida. Por isto, é importante que vivamos e convivamos com pessoas que nos ofereçam mensagens, idéias e pensamentos positivos e benéficos.
Além disso, convivemos com uma imensa quantidade de mensagens, notícias que nos chegam pela televisão, jornais, revistas, entre outros meios. Este material todo invade nossa mente e, se tiver acolhida, causam-nos o bem ou o mal. Podemos aceitar ou não. O que for bom, vamos acatar; o que for ruim, vamos rejeitar. O que nos causa emoções e sentimentos negativos deixemos entrar por um ouvido e sair pelo outro. Devemos assimilar apenas o que nos faz bem. Somos donos de nós mesmos. Temos este direito, ou melhor, temos esta obrigação. Na verdade, é até necessidade de agirmos assim, pois colhemos o que semeamos.
Não podemos ser como aqueles que, sem personalidade, sem ânimo, aceitam tudo que lhes mandam ou dizem. Quem é assim trate de mudar. Crie pensamentos positivos. Não deixe o que não presta tomar conta de si. Reaja. Vire o jogo. Deus quer que assumamos o controle do nosso barco e nos deu condições para isto. Ele nos deu sabedoria, poder, liberdade e felicidade. Não desperdicemos essas quatro bases existenciais. Deus é imanente em nós. Sejamos fortes, inteligentes, custe o que custar.
Acreditemos no poder de nossa palavra, de nosso pensamento. Nossa palavra é poder, é a senha, a chave do segredo. O caminho é criar pensamentos positivos, falar o que faz bem. Vamos falar alegria, amor, felicidade, prosperidade, paz, bom humor, alto-astral. Saibamos encontrar a palavra positiva mesmo para uma situação desagradável. Exercitemos a compaixão, a misericórdia, o perdão. É a cura pela palavra.
Agindo assim, teremos uma nova vida, com saúde, a doença irá embora. Qual é a realidade de um filho de Deus? É viver em estado de paz, de amor, de alegria, de bem-estar, de felicidade, de abundância, de fraternidade, de otimismo, de poder interior, de harmonia, de sabedoria, porque em Deus só existe o Bem. Façamos, pois, da vida uma festa e seremos, por certo, felizes e saudáveis.

Napoleão

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O PODER EM NÓS NA PRÁTICA: A CURA PELA ORAÇÃO

Achei bom que víssemos alguma coisa prática sobre o uso do poder que habita em nós. O primeiro que me chama a atenção é a cura pela oração. A oração é a nossa palavra afetuosa, sincera, amorosa, agradecida, dirigida a Deus. É nossa súplica, pedido, apelo ao Pai. É ainda nossa palavra carinhosa ao pé do coração de nosso Criador, contato íntimo com Ele. E por aí vai. Não devemos orar, simplesmente por orar, Deus não tem tempo para palavras vãs. É preciso que a prece nasça em nosso coração e exprima nossos sentimentos e desejos e signifique um contato sincero, amoroso e íntimo com o Pai do Céu.
Se estivermos doentes, façamos a oração da cura, peçamos a cura, visualizemos a cura. Acreditemos que o Pai está diante de nós, ouvindo-nos e nos atenderá. “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa” (Mateus, 6, 6). É preciso que repitamos nossa oração no dia a dia. Não é para tentar convencer a Deus do que pedimos, mas para convencermos a nós mesmos do que estamos pedindo, dizendo. Para aumentarmos nossa fé no que estamos pedindo. A oração repetitiva é como o mantra dos orientais: abre a via da interiorização. Repetir é uma maneira de nos convencer a aceitar a oração como verdade e fazer a cura acontecer. Não estamos falando de ladainhas e orações decoradas que acabam nos distraindo. É algo que falamos e sentimos como verdade, com fé. Em São Tiago, 5, afirma-se: “E a oração da fé curará o enfermo”. Podemos repetir nossa oração, sabendo que é para sedimentar nossa fé na realização da palavra e não para forçar a Deus.
Quantas vezes desistimos de orar, porque achamos que nossa oração cai no vazio, nada acontece. Como fazer uma oração de resultado? Como alcançar o objetivo? Vejamos os passos para se ter certeza absoluta de que nossa oração será aceita e atendida.
O primeiro passo é entrar em contato com Deus. É preciso acolhermos no nosso íntimo o que queremos dizer a Deus. Apresentemo-nos do jeito que somos e estabeleçamos um diálogo com Ele. Como ninguém viu Deus, vamos imaginá-lo à nossa maneira. Cada um escolhe como quer vê-lo, no altar, no aconchego de seu coração, no trono do Altíssimo. É evidente que ao rezarmos diante de uma imagem, não estamos falando para aquela imagem, para aquele papel ou gesso, mas para a pessoa divina por ela representada. Pelo visível transportamo-nos para o invisível. Ao olharmos uma fotografia, por exemplo, é claro que estamos vendo a pessoa e não o papel. O uso da imaginação é caminho espiritual legítimo, até porque toda palavra se manifesta em nossa mente por imagem. Vamos pensar morango, por exemplo, e em nossa mente surge a imagem de um morango. Palavra é imagem.
O segundo passo é estabelecer um diálogo com Deus. Vamos conversar com Ele. Estamos diante de um Pai amoroso. Somos obra de Seu amor. Então, iniciemos a conversa de forma carinhosa, afetuosa, utilizando nossas próprias palavras. Embora Ele saiba tudo, falemos do nosso problema e peçamos Sua ajuda para uma boa saúde, com a certeza de que seremos atendidos. É preciso haver fusão entre a palavra e o seu conteúdo. Por isto é melhor que usemos nossas próprias palavras. Assim não distrairemos, porque a oração sai do fundo do coração. A distração ocorre quando lemos uma oração ou repetimos orações comuns. Mas é preciso pedir, mesmo que Deus já saiba o que queremos. Jesus disse “pedi e recebereis”. Sem pedir, não há o que receber. Primeiro a palavra, depois a realidade. Jesus curou tantos porque pediram. Se desejamos a cura, devemos pedir a cura. Peçamos com fé. Usemos a senha para o poder que tudo alcança.
O terceiro passo é ter fé. Crer firmemente é a chave do segredo. Se pedirmos a cura, mas achamos que não há como reverter aquela situação porque os médicos disseram, ou seja qual for o motivo, o que vai vigorar é a crença na incredulidade. E aí não recebemos o que pedimos. Repitamos sempre: a fé remove montanhas, cura enfermidades, faz milagres, torna possível o impossível. E ajamos mentalmente como pessoas curadas. Comecemos a reagir como pessoas curadas, pois esta atitude é um comando para que nossa mente acredite que assim é e assim será. Se não há fé, usamos a senha errada e por isto nada acontece.
Não desistir é o quarto passo. Há pessoas que pedem e depois voltam a repisar a situação negativa. Nunca alcançarão a cura, pois voltam atrás. Se pedimos e depois retrocedemos, o Poder não se manifesta.
O quinto passo é agradecer. Este é o último passo: sabemos o que queremos, desejamos realmente o que pedimos, acreditamos que vai acontecer, criamos em nossa mente a imagem, não voltamos atrás, acontece. O pedido é atendido. Portanto, o agradecimento já é a certeza de que vamos conseguir. Reforça a fé. A mente já aceita que tudo acontecerá de acordo. É como nos diz Jesus em São Mateus, 21, 22, “Tudo o que, na oração, pedirdes com fé, vós o recebereis”.
Napoleão

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ENCERRANDO O TEMA "O PODER QUE TUDO ALCANÇA", O PODER DA FÉ

Encerrando as publicações sobre o poder que tudo alcança, espero ter colocado devidamente as informações. E como epílogo, cabe-me terminar enfatizando os pontos chaves da questão. O primeiro e muito importante, para que a senha faça o poder funcionar, é desfazermo-nos de crenças negativas como, por exemplo, estando enfermo, achar que foi Deus quem nos mandou a doença, ou os médicos disseram que meu caso não tem jeito, ou isto é para eu pagar meus pecados, e assim por diante. Temos de eliminar as crenças prejudiciais, que impedem nossa cura. Na verdade, Deus nunca manda algo ruim para ninguém. Somos nós quem criamos na nossa mente algo ruim e aí algo ruim acaba acontecendo. É a Lei da Causa e Efeito.
Quando adoecemos, por exemplo, busquemos a cura, por qualquer caminho. Todos eles são benéficos desde que nos conduzam à saúde. Usemos a medicina convencional e/ou complementar, ou outros métodos positivos de cura que conhecemos ou a soma de todos para melhor vencer a enfermidade. Mas não podemos nos esquecer o caminho da cura pela fé. Não devemos desprezar o grande poder que habita em nós e tudo pode. É preciso lembrar sempre: pensamentos negativos criam situações calamitosas. Pensamentos positivos criam nossa nova situação de alegria, de saúde, de paz, de sucesso. A fé dissipa os obstáculos. Aquela fé que vemos na atitude de Marta no evangelho de João 11, 19-27, em que a confiança, a fé de Marta faz com que Jesus ressuscite seu irmão. A reação de Marta é típica do "Sim" da fé, ela busca menos as razões para crer ou penetrar no sentido da revelação, do que colocar sua confiança no Revelador. "Eu creio absolutamente", confiança total, e não o "eu creio" incerto de uma opinião humana. Marta reconhece nEle "o Senhor, o Cristo, o Filho de Deus, vindo ao mundo", em quem se pode crer de modo absoluto.
Nosso subconsciente não distingue entre pensamento e realidade e nem entre imagem e realidade, portanto o que pensamos, desejamos, lamentamos, ele entende como verdade e faz acontecer. Se mentalizamos saúde, teremos saúde; se mentalizamos doença, teremos doença.
Finalmente, poderíamos perguntar: Qual a nossa finalidade aqui na terra? Evidentemente a resposta não pode ser que estamos aqui para sofrer a fim de conquistar o céu, nem viver de renúncia, penitência, sacrifício, achando que isto agrada a Deus. Nossa finalidade aqui na terra é realizar a nossa essência. Somos originários da Suprema Felicidade, temos o DNA de Deus, nascemos felizes para sermos felizes. Esta é a nossa finalidade: ser feliz neste paraíso terrestre. É a Lei do “batei e abrir-se-vos-á”. Assim, como diz padre Lauro em seu livro, vamos caminhar cantando pelas sendas floridas e abençoadas deste paraíso. Vivamos alegres e felizes neste mundo maravilhoso para cumprirmos o nosso destino divino e contribuir para a felicidade das pessoas.
Quanto mais juntos de Deus estivermos, mais felizes seremos. Isto não significa passar a maior parte do tempo na igreja, ou rezar mil ave-marias por dia, ou açoitar-se duas vezes por semana. Sentir-se junto de Deus é contemplá-lo na beleza e no perfume das flores, é apreciar o cantar dos pássaros, emocionar-se com o nascer do sol nas manhãs claras, encantar-se com o crepúsculo nas tardes de céu colorido, maravilhar-se com o beija-flor sugando o néctar de uma flor, desprender sorrisos e palavras gentis, sentir a paz dos lagos, a calma das campinas, a grandeza das montanhas, a inocência da criança, o carinho dos que se amam, a bondade de quem cuida de um paciente, a generosidade dos que abominam a mesquinhez, o perdão de quem errou, a inteligência humana que continua a obra de criação, inventando e utilizando tecnologias que tornam nossa vida mais dinâmica e feliz, o milagre de cada dia. Isto é sentir-se junto de Deus. É tê-lO no nosso secreto, em nosso coração. Cheio de poder e amor, pois Ele enche e preenche nossa alma espiritual. Isto é estar em comunhão com Deus. E com a palavra acreditada, faremos tudo acontecer. Crendo de fato, o poder em nós tudo alcança. A importância da palavra, Jesus enfatizou ao dizer: “Está escrito: Não se vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt, 4, 4). Com a palavra acreditada criamos no pensamento e a realidade começa a existir. Jesus confirmou: “Por isso, vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que já o recebestes, e vos será concedido”. (Mc 11, 24).
Para mais detalhes, testemunhos e aprofundamento neste assunto àqueles que se interessaram, indico dois livros do padre Lauro Trevisan. São muito bons e foram meu guia neste intento, “A Chave do Maior Segredo do Mundo”, e “O Poder Infinito da Sua Mente 2”, ambos da Editora da Mente, 2010.
Napoleão